sábado, 13 de abril de 2013

Resiliência – To Be Or Not To Be

Um material é tão mais resiliente quanto maiores forem os esforços exteriores aplicados a esse material sem que o mesmo perca qualquer uma das suas propriedades. Se, por exemplo, sujeitarmos uma viga de aço a um esforço de torção, considera-se a resiliência dessa viga à torção imediatamente antes da deformação plástica da viga surgir.
Já a resistência vai avaliar quando a viga entra em ruptura, muito depois da deformação plástica.

Tenho visto na comunicação social o uso e abuso da noção de resiliência (parece que a palavra está na moda) sem que quem dela faz uso (e abuso) tenha plena consciência deste conceito.

Na vida, somos tão mais resilientes quanto menos as nossas necessidades primordiais forem afectadas pelas agressões (esforços) a que estamos sujeitos. E neste momento o Homem não é resiliente. Ou melhor dizendo, o “material Homem” tem uma resiliência muito próxima, e infeliz, propositada e convenientemente, a tender para o ZERO. Vivemos no limite. E a ruptura para muitos já aconteceu, para outros está só a dois passos.
Quão resiliente és tu? Quão resiliente queres ser tu?

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