
(Para que não ficassem dúvidas, alguém achou por bem digitalizar algumas páginas desse trabalho. Para ver aqui)
Do que li (e não li tudo, obviamente) fiquei com a ideia que não se está a citar seja quem for, mas sim a explorar uma concepção de uma política de controlo da natalidade. Mas esta é a só a minha ideia. Cada um que tire a sua.
Estamos agora em 2010 e passaram quase 33 anos desde a publicação do livro. Três décadas depois, um desses três investigadores, John Holdren, é o assessor do Sr. Obama para as Políticas Científicas e de Tecnologia e director do mesmo gabinete. Holdren foi também assessor de Clinton para a Ciência durante 7 anos.
33 anos podem mudar uma pessoa, é certo, mas quer-me parecer que para alguém que achava que uma das formas de controlar a natalidade seria ministrar drogas às pessoas sem o seu conhecimento, os 33 anos não chegam. Só acredito se durante esse período tenha sentido na pele, literalmente, uma medida contraceptiva radical. Como a remoção forçada do saco escrotal, por exemplo... Mas este é o meu lado céptico a falar.
Convém reportarmo-nos à década de 70 e ao que seria o ambiente num campus universitário... muito liberalismo... activismo ambiental, "investigação" num sentido lato... experimentação... toma lá ácido, dá cá ganza e vice-versa... e pronto!... lá vem uma alucinação escrita. Não é de descurar esta hipótese.
Vou acreditar que Herr Holdren mudou em 3 décadas e que hoje diz a verdade quando afirma que nunca defendeu que algum governo pudesse implementar políticas que fossem intervir na vontade do indivíduo de procriar ou não. Afirmou-o perante o comité de nomeação, numa atitude de auto-flagelação por deitar fogo ao seu "rabo-de-palha". Agora resta saber se é de facto verdade. Eu espero que seja.
...E este é o meu lado crente a falar. (...tem pouca prática e muitas mágoas, este lado)

São companhias um pouco questionáveis para o chefe máximo da nação que quer ser um estandarte da democracia e o símbolo de um mundo livre.
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